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A vergonha que sinto ao usar JavaScript

Isso é uma coisa… intrigante, para dizer o mínimo. Eu percebi isso a pouco tempo na realidade. Desde o início da minha adolescência, eu tenho um interesse muito grande no mundo da programação num âmbito geral da coisa.

Por conta disso, naturalmente eu vim a ter interesse em linguagens de programação. Por mais que a minha primeira experiência não tenha sido muito bem com linguagens de programação para valer, e sim com linguagens de markup (como o html) ou shell-scripts (como os arquivos bash), uma hora eu experimentei uma linguagem de programação de verdade.

E a minha primeira experiência foi… com o JavaScript. Eu nunca cheguei a desenvolver um programa de verdade usando o JavaScript (em nenhuma linguagem na realidade), porém, é mais que evidente que ele teve uma influência muito grande na forma em que eu penso na hora de “programar”.

Na realidade, todo o processo de “Web Dev” me marcou. Essa… facilidade, é muito atraente e conveniênte.

Porém, após eu me interessar cada vez mais com o mundo open-source e Linux, eu comecei a ter um ranso contra o JavaScript (como julgo ser comum com a maioria das pessoas com esse interesse), tanto que eu sentia que estava fazendo algo errado sempre que eu considerava usar/utilizava o JavaScript para alguma coisa.

Isso me incomoda e muito hoje em dia, porque sinto que isso é uma coisa que me atrasa e muito no meu progresso como programador. Eu não deveria ligar para esse tipo de coisa, não nesse nível pelo menos. E, como alguém que está no ínicio dos estudos, eu deveria não só dar uma chance, como aprender a usar o JavaScript, por ele ser uma linguagem relativamente fácil de aprender, ser extremamente acessível e altamente documentada.

Acredito que ainda vá levar um tempo até que eu pare de ter esse comportamento, mas espero que esse site seja um começo para esse meu desenvolvimento. Já que esse site tem como visão ser o mais simples possível, o uso de JavaScript nele se limita a garantir que os posts do meu blog sigam um padrão quando se trata da ordem e layout (espaçamento entre parágrafos, títulos, datas, esse tipo de coisa), ainda que boa parte disso também dependa do meu CSS.

Tenho esperança de que eu vá conseguir superar essa questão, afinal de contas, eu nunca me imaginei usando o Emacs por exemplo, fui por muito tempo um evangelista do Vim, mas agora, o Emacs é um dos, senão, o meu editor de texto favorito (e olha que a configuração que eu mais gosto de usar é uma que é praticamente vanilla de tão enxuta).

Claro que para isso, será necessária dedicação da minha parte. E estou trabalhando nesse aspecto também, para que essa minha atitude não se torne apenas mais um dos meus episódios de mudança repentina quanto ao meu gosto sobre tecnologia.

É simplesmente vergonhoso o quão frequente isso é.


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