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Até que eu tô curtindo a Elisp

Nos últimos dias eu não ando fazendo tanta coisa assim, além de trabalhar e estudar um pouco quando dá, mas uma coisa que eu venho experimentando cada vez mais (até no trabalho, quando tenho tempo) é a própria linguagem do Emacs, a Elisp.

Se você me conhece, ou já viu meu perfil do Github, você já sabe que eu sou um usuário de drog- Emacs, e ele não só é configurado nessa linguagem, como é escrito nela e também interpreta ela! Só para colocar em perspectiva, um equivalente a isso seria um programa configurado em Python, que é escrito em Python e que interpreta Python.

sim, eu só queria tacar uma referência da ouroboros.

A Elisp é um dialeto da Lisp que é integrada ao Emacs e que tem funcionalidades que giram entorno de fazer parte de um editor de texto. Resumindo:

Enfim, é uma boa linguagem para experimentar.

Porém a sintaxe é que é a parte intrigante dos dialetos de Lisp.

Tudo (eu não tô de sacanagem) tem base em S-Expressions, o que faz com que uma declaração que seria escrita assim em C:

int soma(x, y) {
    return x + y;
}

Virar isso aqui:

(defun soma (x y)
    (+ x y))

Ambos resultam na mesma coisa, uma função que tem dois argumentos e que realiza a soma dos dois. Só.

E de primeira, isso é estranho para um cacete, mas depois de um tempo… continua estranho, mas você começa a curtir até.

É muito simples entender como que funciona a lógica por trás disso, só não é lá muito comum de ver algo desse tipo. E eu tô curtindo brincar com isso.

Principalmente porquê, como eu já disse, a Elisp é parte do Emacs, então onde o Emacs pode ser usado, eu posso brincar com ela (ou até mesmo criar coisas úteis, o que é difícil de se imaginar vindo de mim).


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